não há quem mereça ao
adormecer a doçura deste afago,
e acionistas majoritários
não terão partilha
nos
bens que envolvem teus desígnios.
por mais que me convenças de
tais absurdos,
ainda sorrio quando vens até
mim com esses olhos de castor montanhês,
e me pedes que aceites teus
desejos de supetão.
és algo que prefiro não
definir, essa penumbra sem focos de direção,
que sabe quando e como
realçar os traços de sombra
e luz,
por sob as velas do
castiçal, escorre a cera, enquanto me deixo envolver
por tuas promessas
napoleônicas.
a torre eifel, eu a quero
para minhas cabeceiras, como cabide para sungas,
coloque-as nos meus dois
lados de paixão;
do louvre, só quero teu
autorretrato, a que contorno negro
de manchas esparsas de cores
não nítidas, belas.
recostas teu peito no meu, e
deixe que eu navegue no teu manto etéreo,
até que eu me torne mais uma
de tuas alucinações.
daí,
saberei que, enfim, sou algo além de um por do sol numa nuvem distante.
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