(Anish Kapoor - Dismemberment -2)
minha palavra aspira a
impotência própria de toda palavra,
já que só por uma vez o
verbo fez-se,
e todo o verbo posterior não
escapa de ser somente seu eco.
ela avoluma-se em
avalanches, goteja como gutural goteira,
pretendendo-se abissal em
suas poças sobre o soalho roto das horas.
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