(Édouard Manet)
E, por fim, veio o dilúvio. Raios saíam do olhar, faíscas nada desprezíveis de Belo e de Todo. Arrebatou-a com todos os drapeados num ciclone molhado de chuva e, sobre os pingos que lhe escorriam pelo rosto, nuvens descarregavam seu conteúdo sem pesares. A borrasca foi intensa, e breve. Retirados os furacões pela porta dos fundos na cândida superfície daquele (assim suposto) calmo lago de águas calmas, restava um pequeno bote. Nele, um frade fazia o sinal da cruz.
Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário