sábado, 18 de setembro de 2021

SOBRE UMA CANÇÃO DE EGBERTO GISMONTI

 



Eis que nasce o mais belo poema

Sonho de luar

Diluído nas águas da noite

O coro se eleva

Cantando belos hinos

Ao Sol que já se vai

Pássaros em revoada

O farfalhar das asas planando

Doces e suaves

Pela infinita vastidão

Do meu Ser

Evocando belas sinfonias

A partida é uma necessidade

Tão dolorosa

Quanto imperiosa

Mas que se impõe

Majestosa

Como o final de uma música

O coro de vozes parece mais distante

A Lua já desponta no Céu

Seu

Manto de estrelas

O mar continua a banhar

As conchas angustiadas

Abro as asas

Voo de ida

Partida

Sem volta

Ao irmão céu.



É o fim.



Ou tavez o fim

Seja apenas o começo

Um eterno recomeçar

Que nos acompanha

Homens-fênix que somos

Ranascendo das cinzas

E de nós emergindo novas asas

Para alçarmos voo

E alcançarmos os Céus

Num esforço sublime

Suavemente adocicado

Constante.



Não sei.

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