terça-feira, 21 de junho de 2022

Poema a um pequeno defunto


(Escultura de Camille Claudel - a tocadora de flauta-1905)




Extinta, a Alma se vai

Singela

Criança

Esperança

De que um dia

O que houver

Haja

de haver

(Semântico!)

Transplante meus lábios

Ao pequeno defunto

Não proferirei injúrias

Em teu nome

Sublime

Sobe





Adeus.


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