a JMJarre
Meus atos impuros são coro de minhas vozes inexistentes;
o pouco que de mim gritam
Soa alto e claro a todo camponês.
Minhas mãos dedilham meus pés, e meus pés caminham no solo
breve;
Meus últimos fios de cabelo, um sopro do mundo leva para longe,
longe demais de mim.
(Ilustração: Andrea Kowch, 1986)
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